24 de dezembro de 2010

Boas Festas


A Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas deseja aos trabalhadores e trabalhadoras das Pousadas de Portugal um Feliz Natal e um Próspero Ano 2011.

Feliz Natal, Bom Ano 2011

27 de outubro de 2010

Blogue da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas a ser sabotado... Como é possível?


Decorre no Blogue da CT, há já bastante tempo, uma sondagem sobre discriminação nas Pousadas, nomeadamente, sobre vários tipos de discriminação, perguntado se já foram vitimas de assédio, que tipo e se conhecem algum colega que tenha sido.

A sondagem teve boa adesão nos primeiros tempos, mas ultimamente, um fenómeno curioso tem acontecido. Os números dos votantes e as respectivas respostas estão a diminuir. Que engraçado!

Será sabotagem?

Pode não ser, mas que é muito estranho, lá isso é!


14 de setembro de 2010

ALTERAÇÃO DO PERÍODO DE FÉRIAS POR MOTIVO RELATIVO AO TRABALHADOR (Artigo 244º do Código do Trabalho aprovado pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro)

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As alterações introduzidas em matéria de alteração do período de férias pelo artigo 244º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro, tem suscitado algumas dúvidas quanto à interpretação do nº1 deste artigo 244º, designadamente na parte relativa aos factos que podem levar ao não início ou interrupção do período de férias por motivo relativo ao trabalhador.

De acordo com o nº1 do citado artigo «O gozo de férias não se inicia ou suspende-se quando o trabalhador esteja temporariamente impedido por doença ou outro facto que não lhe seja imputável, desde que haja comunicação do mesmo ao empregador».

Comparando esta disposição com as pertinentes disposições do Código do Trabalho aprovado pela Lei 99/2003, de 27 de Agosto (artigos 218º e 219º), verificamos que a lei apenas previa:
• A suspensão do período de férias em caso de doença;
• O adiamento do início das férias quando na data prevista para tal o trabalhador estivesse temporariamente impedido por facto que não lhe fosse imputável incluindo a doença.

Assim, a novidade introduzida pelo artigo 244º reside na possibilidade de por outros factos não imputáveis ao trabalhador além da doença, as férias já iniciadas poderem ser interrompidas durante o período que durar o impedimento.

Estes outros factos poderão reconduzir-se, por exemplo, à morte de familiares ou ao cumprimento de uma obrigação legal.

Cessado o impedimento, o gozo de férias é retomado na medida do remanescente do período marcado, devendo o período correspondente aos dias não gozados por motivo do impedimento invocado pelo trabalhador ser marcado por acordo ou, na falta deste, pelo empregador.

O alargamento da possibilidade de adiamento ou suspensão do período de férias por motivo relativo ao trabalhador a todos os impedimentos resultantes de factos que lhe não sejam imputáveis, encontra fundamento no próprio conceito do direito a férias que assiste a todos os trabalhadores, enquanto período de total disponibilidade pessoal, destinado à recuperação física e psíquica e à plena dedicação e integração na vida familiar e à participação em actividades sociais e culturais.

Assim, sem prejuízo de outras situações em que o trabalhador esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja imputável, e desde que o comunique ao empregador é nosso entendimento que o período de férias se interrompe quando morre um familiar de um trabalhador que se encontre abrangido pela previsão do disposto nos artigos 249.º, n.º 2 al. b) e 251.º do Código do Trabalho.
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4 de agosto de 2010

Grupo Pestana Pousadas pressiona trabalhadora com dois filhos menores de 7 anos para se deslocar para mais de 160 km do seu local de trabalho

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Grupo Pestana Pousadas pressiona trabalhadora com dois filhos menores de 7 anos para se deslocar para mais de 160 km do seu local de trabalho

O Grupo Pestana Pousadas – Investimentos Turísticos SA, concessionária dos direitos de exploração das Pousadas de Portugal, cujas práticas para conseguir a saída dos trabalhadores da empresa se baseiam nas saídas “amigáveis”, rescisão contratos por mútuo acordo, muitos deles sob ameaça extinção postos trabalho, e quando os trabalhadores não aceitam através de processos disciplinares, tem neste momento em andamento mais um dos seus processos.


A trabalhadora Ana Cristina Fernandes da Pousada de Elvas, com dois filhos de 3 e 6 anos, está a ser obrigada a deslocar-se de Elvas para Beja (163 km), para aí receber “formação em ambiente real de trabalho”.


Acontece que essa formação pode ser dada numa das Pousadas Históricas da rede, nomeadamente, em Vila Viçosa (33 Km), Estremoz (43 Km) ou até Évora (85 Km).


Porque será que obrigam uma trabalhadora, com dois filhos menores de 3 e 6 anos a fazer 326 Km num dia para poder estar à noite com os filhos?


A CT, conhecendo outros processos, pode responder: Fazem-no para que a trabalhadora não cumpra, e assim lhe instaurarem outro processo disciplinar com vista ao despedimento

Esta alegada “formação em ambiente real de trabalho” tem a trabalhadora recebido desde 26 Junho de 2010, desde que regressou ao posto de trabalho, na Pousada de Elvas, pois nunca mais a empresa a deixou exercer as suas funções sem ser acompanhada, a não ser que esta formação não sirva, pois na realidade o que a Empresa está a fazer é impedir a trabalhadora de exercer as suas funções.


A CT denuncia assim estas práticas, de constante humilhação e desvalorização de muitos trabalhadores da Pousadas, situações que configuram um verdadeiro assédio moral.


Para qualquer contacto:

Fernando Gomes (coordenador da CT) – 917 670 782

Lisboa, 04.08.2010

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5 de abril de 2010

Pousada de Sousel sem perspectivas de reabertura

por CATARINA CRISTÃO
Diário de Notícias
02.04.2010

"A Pousada de São Miguel, em Sousel, fechada para obras desde Novembro, deixou de estar classificada como Pousada de Portugal no final de Março. O estabelecimento foi entregue à Enatur, Empresa Nacional de Turismo SA, a 1 de Abril, e chegou a falar-se em encerramento - situação que o presidente da Câmara de Sousel, Armando Varela, e a Comissão de Trabalhadores das pousadas contestam. Apesar de ainda não existir solução, o Grupo Pestana, que gere a rede Pousadas de Portugal desde 2003 e que no ano passado inaugurou mais três no País, desdramatiza.

"O estabelecimento hoteleiro a que corresponde a Pousada de São Miguel, em Sousel, não será encerrado. Apenas deixará de ser explorado como pousada e passará a hotel", responde Leonor Costa, da Pestana Turismo.

Não se sabe ainda é por quem. Armando Varela diz estar a "fazer todos os possíveis", mas a solução ainda não foi encontrada. "Tenho reunido com várias entidades de forma a encontrar uma nova estrutura accionista para exploração", adianta o autarca, lembrando a importância de manter a pousada aberta e os postos de trabalho, directos e indirectos, numa região do interior alentejano já de si debilitada.

A Pousada de São Miguel, construída em 1993, está classificada como Pousada de Natureza e foi a primeira unidade hoteleira de turismo cinegético (caça) do País. O Grupo Pestana justifica o fim da sua exploração com os maus resultados dos últimos anos. "O contrato de cessão de exploração permite-nos a cessação da exploração de pousadas não históricas nos casos de exploração deficitária consecutiva", explica Leonor Costa, evocando um decréscimo da actividade turística nos últimos anos.

Já Armando Varela tem dúvidas de que o Grupo Pestana "tenha feito tudo para revitalizar a pousada". O DN chegou à fala com um antigo trabalhador do estabelecimento hoteleiro que confirma que o número de clientes foi diminuindo, "mas que isso ficou a dever-se também a má gestão". "Não se pode pôr um café a três euros num local remoto, no meio do campo, e esperar que os clientes apareçam e paguem preços tão exorbitantes", conta João B., de 40 anos, que durante 17 trabalhou na recepção da pousada.

João despediu-se há um ano porque "não aguentava a pressão". "O objectivo deles é o lucro, por isso obrigam as pessoas a fazer o trabalho de duas ou três. O que eles queriam era que nós rescindíssemos os contratos." E foi o que acabou por fazer: "Saí com uma mão à frente e outra atrás, sem indemnização, e uma grande depressão. Nunca mais consegui arranjar emprego."

Já Fernando Gomes, presidente da Comissão de Trabalhadores das Pousadas, vai mais longe e acusa o Grupo Pestana de estar a promover, em todo o País, uma "campanha de atropelamento" dos direitos dos trabalhadores. "O encerramento de algumas pousadas, com a justificação de obras ou de época baixa, tem semeado um clima de terror [ver pág. ao lado] e obrigado muitos dos trabalhadores a deslocarem-se centenas de quilómetros para continuarem a trabalhar", adianta o presidente da comissão.

Margarida, de 36 anos, está de baixa psiquiátrica há três meses. "Toma imensos comprimidos e já chegou a falar em suicídio", conta o marido, António. Em causa estaria a transferência da cozinheira de Estremoz para Queluz, devido ao encerramento temporário daquela pousada. "Queriam obrigá-la a ir para longe, mas não lhe pagavam alojamento nem deslocações, nem lhe davam folgas, para poder vir visitar a família", acusa António, garantindo que "já tentaram coagi-la a despedir-se. Mandam as pessoas para muito longe sem pensarem nas famílias e sem apoios. Quem não aceita, leva com um processo disciplinar ou rescinde amigavelmente, sem indemnização, para ter direito pelo menos ao subsídio de desemprego", diz Fernando Gomes.

Já Leonor Costa garante que "não houve e não há qualquer pressão sobre os trabalhadores, apenas o estrito cumprimento de regras estabelecidas e acordadas entre ambas as partes". Isto porque, diz a responsável, "está em vigor um acordo que prevê a deslocação temporária de trabalhadores, por períodos até 36 meses, sempre que a unidade suspenda a sua operação por motivos de obras ou a transferência definitiva em determinadas condições"."

30 de março de 2010

No Blogue "PUXAPALAVRA" escreve-se sobre as Pousadas...


Há muito que a Comissão de Trabalhadores afirma junto da Administração do Grupo Pestana Pousadas, o que muitos começam agora a escrever na blogosfera.

Mas como somos nós a dizer, ninguém acredita...

Já aqui deixámos testemunhos sobre a qualidade do serviço, a degradação das Pousadas e ultimamente sobre a forma como os trabalhadores são tratados...

Aqui fica outro apontamento:

Blogue "PUXAPALAVRA"...

Para onde "marcham" as Pousadas de Portugal?

Já me tinham dito que a qualidade de serviço nas Pousadas de Portugal estava a abastardar-se.

Já tinha tomado contacto com esta situação há um ano atrás.

Mas esta semana estive no 1º congresso de turismo do Alentejo, em Beja, e tendo ficado alojado na Pousada de São Francisco verifiquei quanto, de ano para ano, a má qualidade impera. Desde a qualidade da refeição ao atendimento, ao tratamento dos arredores, a pousada está a léguas do que já foi. Um mal que se alastra a muitas outras.

Só me interrogo se a concessão das Pousadas de Portugal ao grupo Pestana não tem uma cláusula de exigência de qualidade. E se a tem quem monitoriza? Ou faz-se olhos mortos por ser o grupo Pestana, o maior grupo de turismo português a prestar um mau serviço ao turismo nacional? Porque de mau serviço se trata com graves consequências neste sector de actividades considerado estratégico para a economia do país.

Com esta imagem, Portugal não vai longe no turismo...

Comments:
Há muito que este tipo de crítica, em relação às Pousadas de Portugal, passa de boca em boca. O pior do marketing. Come-se muito mal, o serviço é péssimo, os edifícios estão ao abandono e perderam o charme de uma das melhores ofertas turísticas do país. Será que os responsáveis políticos pelo turismo português vão ignorar este "assassinato" das Pousadas às mãos do Grupo Pestana?
Deveria haver um movimento de cidadãos no sentido de exigir medidas imediatas.

2 de março de 2010

Pousada de Sousel. A reunião com a Administração do GPP...


A Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas e o Sindicato de Hotelaria do Sul tiveram, em conjunto, uma reunião com a Administração do Grupo Pestana Pousadas sobre a intenção de deixar de explorar a Pousada de São Miguel a partir do fim do mês de Março.

Da reunião resultou:

Que o GPP já comunicou à ENATUR a intenção de finalizar a exploração da Pousada de São Miguel a partir de 31 Março de 2010;
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Que, apesar, da Pousada ser propriedade do Turismo de Portugal, é à ENATUR que está entregue, estando já a tentar encontrar novo parceiro para fazer a exploração hoteleira;
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Fomos também informados, que caso haja alguém interessado em explorar a Pousada, o estabelecimento será transmitido e com ele todos os trabalhadores e respectivos direitos;
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Caso não haja interessados, o Grupo Pestana Pousadas, assegura aos trabalhadores postos de trabalho noutras unidades da empresa.
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A CT informa, que caso haja situações que não estejam enquadradas nestes termos, os trabalhaores/as devem contactar a Comissão de Trabalhadores ou o Sindicato de Hotelaria do Sul.
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Nota final:
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A Comissão de Trabalhadores e o Sindicato de Hotelaria do Sul manifestaram-se contra o encerramento da Pousada.
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Ao mesmo tempo manifestamos a disponibilidade para apoiar os trabalhadores que necessitem de ajuda na resolução dos problemas que venham a surgir com esta situação.
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Quêm conhece situações de pressão e assédio? Informem a Comissão de Trabalhadores...

Carta aberta

Aos trabalhadores das Pousadas de Portugal

Como todos sabem, a situação social na empresa tem vindo a agravar-se muito com a política imposta pela empresa de deslocações para outras Pousadas.

Nunca as cláusulas do AE que a empresa agora invoca, foram utilizadas como actualmente.

Nunca assistimos a tantos encerramentos de pousadas em anos consecutivos com invocação de obras.

Há trabalhadores que estão de baixa médica e a ser medicados.

Há trabalhadores que receberam e ou recebem tratamento psiquiátrico.

Há trabalhadores que já aceitaram várias transferências e que por essa razão destruíram completamente a sua vida pessoal e familiar, que deixaram de conviver com a assiduidade necessária com os seus familiares e amigos.

Há trabalhadores que, não aguentando a pressão rescindem o seu contrato individual de trabalho.

Há trabalhadores que trabalham há dezenas de anos nas pousadas, que sempre foram zelosos, assíduos, competentes e excelentes profissionais, com boas relações pessoais e profissionais com todos e que, de um dia para o outro, foram vitimas de processos disciplinares e despedidos só porque recusaram aceitar transferências/deslocações forçadas que colocavam em causa a sua vida pessoal e familiar.

Há trabalhadores que viram a sua saúde agravada depois de serem intimados a aceitarem transferências e que passaram a tomar calmantes ou anti-depressivos.

Neste momento, há trabalhadores com processos disciplinares a decorrer, inclusive, representantes de trabalhadores, com intenção de despedimento.

Há trabalhadores nas pousadas que são vítimas de ritmos de trabalho intensos e de alteração de funções e de departamentos, cuja saúde está fortemente afectada.

Ora, nos termos da Constituição da República Portuguesa, os trabalhadores têm direito à organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar.

Os responsáveis por esta política da empresa têm nome e devem ser responsabilizados a todos os níveis, inclusive criminalmente, pelas consequências das suas decisões, das suas políticas laborais agressivas.

Há hoje estudos a serem feitos sobre as consequências de políticas laborais agressivas.

Para que possamos pôr os técnicos a trabalhar, são necessários exemplos pessoais descritos ao pormenor.

Para que possamos programar e realizar uma campanha de sensibilização e denúncia pública, a todos os níveis, precisamos de exemplos contados, se possível, na 1.ª pessoa.

Vimos, pois, solicitar-vos, a todos, que nos façam chegar os vossos relatos, os vossos testemunhos, ou de casos de trabalhadores que conheçam.

Email: comissaotrabalhadores.gpp@gmail.com

Telf: 917670782


25 de fevereiro de 2010

Grupo Pestana Pousadas quer encerrar Pousada de Sousel...


A Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas irá reunir na próxima sexta-feira, dia 26 de Fevereiro, pelas 14:30 h, com a Administração do GPP estando em cima da mesa a intenção da empresa em encerrar definitivamente a Pousada de São Miguel em Sousel.

Entretanto a CT tem conhecimento que a empresa já reuniu com os trabalhadores, o que constitui mais uma vez um atropelo ao direito da CT ser ouvida sobre a matéria.

Cumpre-se o direito à informação à CT depois de tomadas e implementadas as decisões. Até quando?

Até haver uma intervenção correcta da Autoridade para as Condições de Trabalho...

24 de fevereiro de 2010

Mensagem enviada à Comissão de Trabalhadores...


Aqui fica uma mensagem que nos foi enviada...


"Escandaloso o que os Pestanas fazem com os trabalhadores!!!!

e Agora vem armados em bons samaritanos na Madeira - Paguem o que devem a quem trabalha para eles . Vem com historias de obras e recuperação de algumas pousadas isso é fachada eles querem passar a colocar pessoal com contratos precários e em serviços sazonais - Querem abrir as pousadas em época alta apenas - quando temos pousadas ao longo do país com ocupação efectiva o ano inteiro na casa dos 60% . Enfim só não vê quem não quer . Mandam pessoal para casa recuperar dias a fio para não pagarem o que devem - acham que com um rebuçado calam as bocas desta gente - Façam barulho correm com eles das pousadas o País agradece e o pessoal e hospedes também. Um abraço."


Resposta da Comissão de Trabalhadores...

Olá,

Infelizmente não é assim tão fácil fazer barulho. A Comissão de Trabalhadores faz, os Sindicatos fazem, mas os trabalhadores tem receio de dar a cara e testemunhar o assédio moral permanente que estão a sofrer. Quando a CT dá a informação aos membros da Administração, do sofrimento, das pressões que muitos directores fazem junto dos trabalhadores, dizem sempre que não é isso que se passa nas Pousadas.

Quando falamos de pressões, dizem sempre que não as fazem, mas não percebem que antes e depois dos Administradores e Directores Recursos Humanos saírem das Pousadas há Directores de Pousadas que pressionam, humilham, ao ponto dos trabalhadores atingirem o desespero.

Enfim, para proteger os trabalhadores, a Comissão de Trabalhadores quase que é acusada de mentir.

Mas a verdade é outra muito diferente daquela que a Empresa transmite. É uma verdade cruel de trabalhadores em baixa, baixas psiquiátricas, rescisões por mútuo acordo por não aguentarem a pressão.

É um cenário de constantes processos disciplinares com vista ao despedimento.

Mas para a Empresa tudo isto é normal...

Obrigado pela sua mensagem,

A Comissão de Trabalhadores

29 de janeiro de 2010

Contactos da CT...


Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas


Contactos

Coordenador da CT - Fernando Gomes - 917670782

Email da CT - comissaotrabalhadores.gpp@gmail.com

Facebook:
Comissão Trabalhadores Pousadas Portugal
ou
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Resposta do Grupo Pestana Pousadas à proposta de "Memorando de Entendimento" da Comissão de Trabalhadores...

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Para conhecimento de todos e todas, aqui fica a resposta dada pelo Grupo Pestana Pousadas, à Comissão de Trabalhadores, sobre o "Memorando de Entendimento".

Neste caso há duas posições em confronto que é preciso perceber:

A da Comissão de Trabalhadores: Que pretendia minorar os efeitos das deslocações para os trabalhadores em função do encerramento das Pousadas.

A da Empresa: Que com o encerramento de Pousadas tem possibilidade de deslocar trabalhadores, desestruturando famílias, levando trabalhadores ao esgotamento, que em último caso se querem ver livres da Empresa, diminuindo assim o número de trabalhadores quando as Pousadas reabrirem. Pois sabemos que aqueles que se recusam a ser transferidos são perseguidos, assediados até não conseguirem resistir mais e desistirem do seu emprego. Não há nada na lei que impeça a empresa de fazer este acordo com a CT, mas como sabemos, sem este memorando a empresa fica mais magra, terá mais lucros, sempre à custa dos trabalhadores.

Aqui fica para vosso conhecimento:



12 de janeiro de 2010

Grupo Pestana Pousadas usa encerramento para obras para diminuir número trabalhadores nas Pousadas...


O encerramento de Pousadas para obras de remodelação tem sido nos últimos tempos uma verdadeira "dor de cabeça" para os trabalhadores devido às deslocações que são impostas aos trabalhadores para outras Pousadas.

A empresa usa estes expedientes para diminuir os quadros de pessoal nas Pousadas. Os trabalhadores que quer manter nas unidades transfere-os para unidades que ficam a curta distância do seu local de trabalho. Todos aqueles que se quer ver livre, impõe uma deslocação para distâncias maiores, desestruturando as suas vidas, pressionando-os de forma directa e indirecta, que em último caso pedem a rescisão dos contratos ou assinam mútuos acordos porque já não conseguem aguentar as pressões que a empresa faz.

A Comissão de Trabalhadores, através do seu Coordenador, tem denunciado nas reuniões mensais junto da Administração da Empresa, situações de pressão e verdadeiro assédio moral, mas sem identificar os trabalhadores, pois isso nos é solicitado.

Mas para a empresa vivemos no melhor dos mundos. Tudo corre sobre rodas. Mas neste momento vários trabalhadores estão em situação de risco.

No sentido de minorar os efeitos que resultam do encerramento das Pousadas, a Comissão de Trabalhadores apresentou no passado dia 14 de Dezembro de 2009, uma proposta de Memorando de Entendimento, que aqui fica publicado.