Reunião de negociações do AE não deu em nada,
Grupo Pestana continua a recusar aumentos salariais para 2009
Realizou-se no passado dia 6 do corrente uma nova reunião de negociações com a empresa tendo em vista a revisão do AE para 2009.
Grupo Pestana continua a recusar aumentos salariais para 2009
Realizou-se no passado dia 6 do corrente uma nova reunião de negociações com a empresa tendo em vista a revisão do AE para 2009.
A administração da empresa recusou, uma vez mais, aumentos salariais generalizados em 2009.
A empresa limitou-se a confirmar que apenas está disponível para dar um prémio no final do ano, até 2,5% do salário, aos trabalhadores das unidades que atinjam os objectivos.
Esta posição inflexível da empresa impede qualquer possibilidade de acordo.
A empresa, para justificar a sua posição, invocou a quebra de refeições servidas e de quartos ocupados.
A FESAHT contestou as políticas seguidas pela empresa, considerou-as erradas e declarou que têm sido essas políticas, designadamente a diminuição da qualidade de serviço, a má promoção do produto Pousadas e o encerramento temporário de unidades que tem contribuído para a situação de quebra no serviço de refeições e no alojamento.
Só a luta dos trabalhaDores poderá obrigar a empresa a alterar a sua posição
A empresa parece não ter sido sensível à acção de protesto realizada no passado dia 16 de Abril junto à sede.
Recorde-se que, desde que assumiu a gestão das pousadas, o Grupo Pestana só tem exigido sacrifícios aos trabalhadores e não tem reposto o poder de compra perdido.
A empresa alterou, sem consulta prévia aos representantes dos trabalhadores, o Seguro de Saúde, reduzindo as coberturas existentes. Alterou o regulamento do Fundo de Pensões, também à revelia dos representantes dos trabalhadores e do contrato de cessão de exploração.
Para além disso, a empresa está a tentar pôr em prática o Banco de Horas do novo Código do Trabalho à margem dos sindicatos, ao recusar pagar feriados, folgas e horas suplementares, bem sabendo que é ilegal, que não o pode fazer, que tem de negociar com os sindicatos e que só o pode fazer depois de constar do AE.
A empresa, com a sua posição de recusa de aumentos salariais e de afronta aos direitos consagrados no AE, não deixa alternativa à luta dos trabalhadores.
Por isso, a FESAHT apela à unidade de todos os trabalhadores das Pousadas e á sua mobilização por aumentos salariais dignos e na defesa dos direitos conquistados.
Lisboa, 8 de Maio de 2009
A Direcção Nacional/FESAHT
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